Vale do Anhangabaú "revitalizado" (2021)
07/05/2022
Vale do Anhangabaú reformado (2021) |
Vista ampla superior do reformado Vale do Anhangabaú na região da República / Centro. Foto feita em Novembro de 2021 desde o Viaduto do Chá. O outrora verdejante Vale (veja AQUI) foi totalmente descaracterizado com a absurda e desnecessária "reforma" feita por iniciativa do ex-prefeito Bruno Covas ao custo de mais de 105 milhões de Reais aos cofres municipais (munícipes / dinheiro Público), considerando o valor total após sete(!) aditamentos de contrato (aumento de valor inicial contratado). Com o nome "bonitinho" de "revitalização do Vale do Anhangabaú" a obra começou em Junho de 2019 com promessa de entrega para Junho de 2020, porém só foi concluída em Julho de 2021 com inauguração "oficial" das ditas "autoridades" municipais, mas toda gradeada, sem permitir o acesso público. O local só foi aberto na prática em Dezembro de 2021, com algumas depredações pontuais e banheiros sujos e com o horroroso "visual" que pode ser visto na foto desta matéria. O velho e conhecido problema de falta de segurança pública no local continua o mesmo e os canteiros e gramados "revitalizados" tomados por desocupados, esparramados na grama como se praia fosse, até barracas de "camping" improvisadas tem. "Parabéns" por NADA, Prefeitura de São Paulo!
Para piorar, a Prefeitura de São Paulo concedeu o Vale do Anhangabaú à iniciativa privada por 10 anos pelo valor aproximado de 55 milhões de Reais, parcelado ao longo dos anos de concessão, sendo que a concessionária terá todos os direitos de explorar comercialmente a área. Resumo da "genialidade": Gastaram 105 milhões de dinheiro público para "reformar" o Vale para receber 55 milhões pela concessão em 10 anos. Nossa pergunta: Por quê não cederam a concessão em troca da tal reforma do Vale, ao invés de jogar fora o montante gasto na mesma? Dinheiro público que poderia ter sido destinado a assuntos mais urgentes da cidade. Estranha essa "obra", no mínimo.
Nota: As chamadas fontes de piso, centenas delas, instaladas ao longo do vale, se considerarmos o histórico de "manutenção" da Prefeitura ao longo dos anos, logo estarão deterioradas e fora de uso, vide as fontes de piso da Praça do Teatro, defronte ao Teatro Paulo Eiró em Santo Amaro.
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